Durante o Security Leaders Nacional, CISOs alertaram para os riscos do uso da IA sem monitoramento adequado. Para eles, a governança é o caminho mais significativo para garantir proteção de dados sem limitar a inovação do negócio
Durante painel de debates realizado no Security Leaders Nacional, CISOs debateram o impacto do uso não monitorado da Inteligência Artificial nas organizações. Para eles, a governança da IA é o elo entre a Cibersegurança e a inovação, permitindo que empresas avancem tecnologicamente de forma segura.
Na visão do curador e moderador da discussão, Cassio Menezes, CISO da Amil, é papel das lideranças se posicionarem mais cedo no tema, estabelecendo junto à organização padrões e políticas de governança da IA que orientem usos adequados da tecnologia.
“Sempre há a possibilidade de a Inteligência Artificial nos oferecer respostas que impactem negativamente a companhia e suas atividades. Por isso, toda a companhia precisa usar esse recurso com bom senso, algo que pode ser oferecido com a chancela dos times de Cibersegurança e de Riscos”, afirmou Tiago Macedo, CISO do Grupo Moura.
Everson Remedi, CISO do Hcor, complementou que proibir o uso da IA não é viável, cabendo às empresas estabelecerem estratégias de gestão para regular o uso dos dados e alinhar o treinamento da tecnologia aos objetivos esperados.
“Monitorar os dados e garantir sua integridade vai definir o modelo de IA capaz de entregar os benefícios esperados. Isso só ocorre via uma governança que trate dados e tecnologia como fatores interdependentes”, concluiu Abílio Branco, Diretor Regional de Data Security da Thales.
Acompanhe a íntegra do Painel de Debates, apresentado no palco do Security Leaders Nacional.
Reprodução de: Securit Report