Infelizmente a corrupção é um dos desafios mais complexos e persistentes enfrentados por sociedades, governos e empresas em todo o mundo, e por aqui sabemos bem de que não é diferente. Sua presença compromete não apenas a integridade das instituições, mas também o desenvolvimento econômico, a competitividade dos mercados e a qualidade dos serviços públicos.
Esse fenômeno ocorre quando indivíduos ou empresas abusam de seu poder ou autoridade para obter vantagens pessoais em detrimento do interesse coletivo, sendo isto problema sistêmico, e amplamente reconhecido como um dos principais obstáculos ao crescimento sustentável, à estabilidade política e à equidade social. Por esse motivo a corrupção deveria ser vista não apenas como um problema ético ou moral, mas tambem como um risco estratégico, financeiro e operacional que deve ser abordado por meio de estruturas robustas de governança, compliance e controle.
A crescente complexidade das relações comerciais e a globalização dos mercados trouxeram novos desafios para a identificação e mitigação da corrupção, pois as práticas ilícitas como o suborno, a fraude em licitações, o nepotismo e o tráfico de influências assumiram formas cada vez mais sofisticadas, dificultando sua detecção e punição. Além disso o avanço da tecnologia e a digitalização dos processos financeiros facilitaram a movimentação e o ocultamento de recursos ilícitos, tornando os mecanismos de rastreamento e auditoria ainda mais desafiadores.
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