Automação, análise preditiva e cultura digital impulsionam decisões mais ágeis, seguras e estratégicas no ambiente corporativo brasileiro
O avanço acelerado da tecnologia, especialmente das ferramentas baseadas em Inteligência Artificial (IA), está transformando radicalmente a forma como empresas lidam com seus processos financeiros e administrativos. O uso estratégico dessas soluções não apenas aumenta a eficiência operacional, como também reduz custos, mitiga erros humanos e proporciona tomada de decisão mais ágil e precisa. Essa mudança de paradigma vem sendo observada em setores diversos, com destaque para instituições financeiras, grandes corporações e empresas de médio porte em fase de expansão.
De acordo com dados da consultoria McKinsey & Company, empresas que adotam tecnologias de automação e IA em processos financeiros alcançam, em média, uma redução de até 30% nos custos operacionais e incremento de 20% na produtividade das equipes. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em 2021 aponta que 72% das organizações já utilizam alguma forma de automação contábil ou financeira, enquanto 58% planejam investir em IA nos próximos dois anos.
Ferramentas como RPA (Automação Robótica de Processos), sistemas integrados de ERP com módulos inteligentes, assistentes virtuais para controle de fluxo de caixa, e algoritmos preditivos aplicados à gestão orçamentária estão entre os recursos mais implementados. Além de otimizar o tempo da equipe, essas tecnologias auxiliam na conformidade regulatória e ampliam o controle sobre indicadores-chave de desempenho financeiro (KPIs).

Quem observa de perto esse movimento é a especialista em mercado financeiro Tamires Fernandes de Oliveira. Com passagem por instituições como Bradesco e Santander, Tamires consolidou sua trajetória profissional como uma referência em crédito e organização financeira corporativa. De perfil analítico, visão estratégica e atuação baseada em resultados concretos, ela se destaca por sua capacidade de unir conhecimento técnico à aplicação prática em ambientes de alta complexidade econômica.
Segundo Tamires, a integração entre tecnologia e gestão financeira vai além de uma tendência. “Estamos vivenciando uma reformulação estrutural. A IA não substitui o profissional de finanças, mas o torna exponencial. Com o apoio das tecnologias certas, conseguimos visualizar cenários em tempo real, prever impactos financeiros de decisões administrativas e, sobretudo, atuar de maneira preventiva”, afirma. Para ela, a adoção de ferramentas inteligentes precisa ser acompanhada por uma mudança cultural, com capacitação contínua das equipes e alinhamento dos processos à estratégia de negócio.
Além das grandes empresas, o impacto positivo também alcança negócios de menor porte. Micro e pequenas empresas passaram a utilizar plataformas que automatizam relatórios contábeis, emitem alertas de inadimplência e integram dados bancários em tempo real. Esse acesso à informação estruturada fortalece o planejamento financeiro e amplia as possibilidades de crescimento sustentável.
Globalmente, o investimento em IA voltada para finanças corporativas superou os 9 bilhões de dólares em 2021, segundo relatório da Statista. As projeções apontam para um crescimento de dois dígitos nos próximos anos, impulsionado pela demanda por inteligência preditiva, segurança de dados e melhoria da governança.
Diante desse cenário, o papel dos profissionais da área financeira se transforma. A habilidade de interpretar dados, extrair insights e atuar de forma consultiva junto à liderança torna-se um diferencial competitivo. Para Tamires Fernandes de Oliveira, “não se trata apenas de automatizar rotinas, mas de empoderar os tomadores de decisão com informações precisas e tempestivas. A tecnologia deve ser vista como uma aliada estratégica, e não como uma ameaça.”
O uso da tecnologia para otimização financeira, portanto, consolida-se como um fator essencial para a competitividade empresarial. Em um ambiente econômico desafiador, onde margens estreitas e volatilidade exigem decisões rápidas e assertivas, contar com inteligência artificial e automação representa mais do que eficiência: é sobrevivência estratégica.
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Por Emiliano Macedo – Jornalista
Reprodução de: Diário do Vale