Como Agregar Valor com a Gestão de Riscos Corporativos e Operacionais + Fatores de Sucesso e Armadilhas Comuns

Começo dizendo de que no segmento do mercado financeiro uma fonte importante de falhas na gestão de riscos é a abordagem em silos para risco de mercado, crédito e operacional, pois esta antiga “mentalidade de silos” resulta em uma falta de compreensão da gestão de risco operacional e dos controles internos como parte integrante do sistema de gestão de risco e controle de toda a empresa, por isto que é importante estabelecer um framework integrado de risco e controle baseado em uma única política de risco.

E como sempre gosto de relembrar o ponto de partida para cada atividade de gestão de risco, independente de qual tipo, é sempre a identificação de riscos potenciais e uma avaliação de sua importância relativa para a empresa, e apenas com uma perspectiva integrada de risco, retratada pela sua matriz de riscos, é que vai permitir de que o conselho e seus comitês e a alta gestão, serão capazes de priorizar riscos relevantes e preparar planos de mitigação eficazes para manter os riscos dentro dos limites aceitáveis do apetite de risco da empresa.

Feita esta breve introdução, queria falar sobre sobre uma Abordagem Baseada em Processos para a Gestão Prática do Risco Operacional, para termos no final das contas um quadro completo dos riscos operacionais que a empresa enfrenta, garantindo de que vamos cobrir todo o universo de riscos. Neste sentido será preciso, primeiro ter um conceito claro de risco e depois também uma categorização que abrange todos os riscos operacionais, assim como um modelo de processo básico de ponta a ponta para os principais processos na empresa.

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