Cultura de Riscos X Consciência de Riscos

Pode uma cultura de riscos forte compensar a falta de consciência de riscos entre os colaboradores?

Gostaria de falar sobre dois conceitos básicos da gestão de riscos, que são primeiro a importante: “cultura de riscos”, e depois a chamada: “consciência de riscos”, que vou explicar melhor no texto abaixo, mas também trazer uma pergunta que reflete uma dúvida muito comum: uma cultura de riscos sólida pode compensar a falta de consciência de riscos entre os colaboradores?

  • Entendendo o que são os Conceitos da Cultura de Riscos e da Consciência de Riscos:

A importância da cultura de riscos e da consciência de riscos dentro de uma empresa não pode ser subestimada, aonde enquanto a cultura de riscos se manifesta como um comportamento coletivo, a consciência de riscos reside no entendimento individual.

Mas ambas precisam coexistir e se complementar para que a gestão de riscos alcance o nível máximo de maturidade, mas o dilema que muitas empresas enfrentam, entretanto, é saber até que ponto uma cultura de riscos robusta pode compensar a ausência de consciência individual, e mais importante de como fortalecer ambas as dimensões de forma eficaz e integrada.

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  • Cultura de Riscos e o Alicerce do Comportamento Coletivo:

Diria de que a cultura de riscos é a espinha dorsal de uma abordagem organizada e consistente em relação ao gerenciamento de riscos, pois representa não apenas as crenças e valores, mas também as atitudes coletivas que definem a maneira como os riscos são percebidos, discutidos e tratados dentro de uma empresa. Diferentemente de políticas ou manuais operacionais, a cultura de riscos é um elemento intangível que se manifesta nos comportamentos diários e no processo de tomada de decisão. Empresas com uma cultura de riscos forte são capazes de antecipar, mitigar e responder a riscos de forma mais eficaz e, por consequência, tornam-se mais resilientes.

Um dos componentes centrais da cultura de riscos é o chamado: “tone at the top”, que poderiamos traduzir como: “tom vindo do topo”, que se refere à influência direta exercida pela alta administração sobre o comportamento organizacional. Quando o conselho de administração, e seus comitês e os executivos demonstram, por meio de suas ações, um compromisso claro com a gestão de riscos, isso estabelece uma referência comportamental que permeia todos os níveis da empresa. Sem esse apoio visível e contínuo, qualquer esforço para implementar uma cultura de riscos será ineficaz. Vale destacar que esse tom precisa ser consistente e autêntico, ou seja, não basta apenas discursos sobre a importância da gestão de riscos; é necessário que os líderes ajam de forma coerente com o que pregam, aplicando rigorosamente as políticas e promovendo uma cultura ética.

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