Das planilhas aos dashboards: um caminho sem volta

Há anos, as planilhas têm sido a espinha dorsal de muitos processos de RH.

 

No cenário em que as empresas buscam constantemente eficiência e produtividade, o papel do RH tem se transformado. A gestão de pessoas, em particular, tem vivenciado uma evolução significativa com o movimento data-driven ganhando terreno.

Há anos, as planilhas têm sido a espinha dorsal de muitos processos de RH. Originalmente, elas servem para organizar dados, permitir cálculos básicos até o mais avançado e fornecem uma visão geral dos benefícios. No entanto, essa abordagem manual pode levar a erros, fragmentação de informações e falta de integração.

Com o crescimento da necessidade de gestão orientada a dados, os dashboards estão se tornando a nova norma na gestão de benefícios. Eles proporcionam uma visão completa e descomplicada dos benefícios, alinhada com o poder do data-driven; redução de erros e economia de tempo; e unificação de processos para tomadas de decisão mais rápidas e precisas.

Ao analisar o panorama da gestão de benefícios, por exemplo, percebo que o equilíbrio entre a tradição das planilhas e a inovação é crucial. Enquanto as planilhas têm seu valor, a transição para dashboards se alinha com a necessidade de modernização, eficiência e uma abordagem data-driven.

O cenário contemporâneo da gestão de benefícios nas empresas apresenta uma série de desafios complexos que necessitam de soluções inovadoras hoje. À luz desses desafios, sintetizo como uma abordagem moderna pode transformar cada aspecto:

– Baixa Visibilidade: Ao adotar dashboards e tecnologia avançada, as empresas podem destacar e visualizar claramente o valor dos benefícios, ajudando os colaboradores a reconhecerem e valorizarem o que recebem.

– Descentralização e falta de integração: Uma solução centralizada e integrada simplifica a gestão de fornecedores e unifica processos, tornando a administração mais coesa e menos fragmentada.

– Erros, atrasos e custos elevados: A implementação de soluções digitais e automatizadas minimiza erros, acelera processos e pode significar uma considerável redução de custos operacionais.

– Fragmentação das informações: A centralização de todas as informações em uma única plataforma proporciona uma visão completa e descomplicada, permitindo decisões informadas e ágeis.

– Complexidade legal: Com o auxílio de uma equipe de especialistas e ferramentas versáteis, é possível garantir conformidade com a legislação e adaptar-se às políticas internas, atendendo às especificidades dos benefícios corporativos.

– Atração, retenção e satisfação de colaboradores: A modernização da gestão de benefícios potencializa a atração e retenção de talentos, aumentando a satisfação e o engajamento, e impactando positivamente no resultado das organizações.

A transição é mais do que uma simples mudança de ferramenta; é um compromisso com a eficiência, a precisão, e acima de tudo, com o bem-estar e o sucesso dos colaboradores.

(*) Elisangela Puhl, cofundadora e diretora da startup de RH Tutto. Fonte: Polvora Comunicação

Reprodução de O Debate

 

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